através do projeto especial de ação desenvolvido nas escolas do município de São Paulo
Por Marilce Ivama de Freitas
O presente estudo se propôs a compreender como os processos de formação continuada estão acontecendo nos horários coletivos dos professores das escolas municipais da Prefeitura de São Paulo, através do Projeto Especial de Ação (PEA), que se constitui o principal instrumento de formação em serviço, mas que pode estar sendo desenvolvido de maneira diversa da que fora concebido.
Com o intuito de conhecer a realidade do PEA, a realização desta pesquisa perpassou, no primeiro capítulo, pela apresentação de desafios existentes na educação brasileira, considerando que a formação docente é um deles e que existem disposições legais, que foram sendo alteradas ao longo do tempo, na tentativa de garantir o atendimento à esta demanda. O segundo capítulo busca elaborar a abrangência da formação continuada e sua importância à profissionalidade docente e ao respaldo necessário para que hajam boas intervenções com os alunos. O terceiro capítulo retrata o PEA, destacando-o como um Projeto que possibilita aos professores a entrada na práxis por meio de uma reflexão sobre a prática, bem como a apropriação das propostas da Secretaria Municipal de Educação para essa rede de ensino.
Em seguida são expostos os caminhos percorridos no desenvolvimento desta pesquisa, tendo sido entrevistados seis professores, três generalistas e três especialistas, participantes do PEA. As entrevistas se deram em duas Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF), e, por fim, foram analisadas em diálogo com autores como Nóvoa, Imbernón, Alarcão, Canário, Almeida e Placco, dentre outros, que iluminaram a construção deste estudo, favorecendo a percepção de que o PEA é um recurso muito valorizado pelos professores e que, apesar da necessidade de ajustes, é indispensável à formação docente, permitindo, através dela, a melhora da qualidade da educação
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